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ARTIGOS / LOMBALGIA

 A dor lombar é a segunda maior queixa médica em todo o mundo (atrás apenas do resfriado comum). A grande maioria dos casos evolui bem com cura completa. No entanto, alguns casos não tratados adequadamente, podem evoluir de forma crônica com incapacidade importante.
 
Geralmente,  a história e um exame físico completo pode se fazer o diagnóstico, em alguns casos, há necessidade de exames laboratoriais ou radiológicos mais complexos. 
 
A lombalgia costuma ser um sintoma relacionado com sobrecarga mecânica e envelhecimento das estruturas da coluna. No entanto, às vezes ela é um sintoma de uma doença sistêmica. Inúmeras condições clínicas podem causar lombalgia. Entre as mais comuns podemos citar:
 
Lombalgia aguda: Uma crise de dor lombar, limitada à alguns dias pode ocorrer após esforços físicos intensos, particularmente com flexão prolongada da coluna ou movimentos de torção. Em geral, estas crises vem acompanhadas de grande contratura muscular que melhoram com medidas analgésicas simples. 
 
Artrose: Com o envelhecimento da coluna o disco intervertebral que separa uma vértebra da outra diminui de espessura. As vértebras adjacentes formam os chamados “bicos de papagaio” que são crescimentos ósseos em resposta à sobrecarga mecânica.  O achado de artrose é praticamente universal com o envelhecimento e, geralmente, não está relacionado com dor lombar ou qualquer sintoma, podendo ser observado também em pessoas assintomáticas. No entanto, em algumas situações particulares, a osteoartrose pode causar dor lombar ou compressão do nervo levando a dor na perna.   
 
A hérnia de disco é uma causa comum de dor nas costas e na perna, particularmente em pessoas entre 30 e 60 anos de idade. A imensa maioria dos casos é tratada satisfatoriamente de maneira conservadora, sem a necessidade de cirurgias.  
 
DR MIGUEL ARCHANJO THEZOLIN 
CRM 11344
ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA
ESPECIALISTA EM DOENÇAS DA COLUNA 
PROFESSOR AUXILIAR MEDICINA/UEM